O teu ser o meu mapa
em estilo barroco
profusamente ilustrado,
o teu corpo a morada
a acender a lareira
conhecida e sagrada,
o teu cheiro o caminho
numa ladeira a correr
acolhedora e livre,
os teus sentidos a árvore
mensageira que repousa
numa ilha à margem.
Deitado em ti o meu apoio
incontestável e insano
e nos outros a clivagem,
o escuro no cair do pano.